O Ketchup é um molho de origem asiática. Ele veio para o ocidente via Malásia, mas sua origem é chinesa, e o principal ingrediente era.. cogumelo.

Passou por mudanças até chegar na sua mesa hoje em dia. Um longo caminho até se tornar o condimento preferido do continente americano.

Quase não percebemos, mas quando pensamos em um lanche, cachorro quente, pizza, hamburguer, batata estamos pensando também no Ketchup.

E é comum gostarmos ou não dependendo do ketchup utilizado ou disponibilizado no estabelecimento. Nem sabemos mas acabamos voltando ao lugar que nos oferece o melhor condimento.

Assim como tudo na vida! As sensações e gostares estão diretamente relacionados aos entornos, aos detalhes, aos “condimentos sociais”. Procuramos pessoas, lugares, situações, sensações em busca de outras coisas que vem junto com os ingredientes especiais.

Lembre um lugar que ia nas férias na infância. Talvez você não lembre de tudo que te fazia feliz. Talvez não lembre do mais importante. Talvez esqueça do Ketchup.

Se tu está com alergia, micose, bicho de pé ou frieira, o que faz? Deixa lá quieto esperando melhorar ou providência remédio, cuidado, tratamento, muda as condições que geraram isso?

Relacionamentos podem ser parecidos.

Vamos focar na frieira.

Se tu tem frieira e não trata, continua não secando entre os dedos, não procura tratamento, remédio, etc, ela não vai te deixar, vai piorar,ou continuar incomodando igual.

Se tu tem um relacionamento mal concebido, não desenrolado., que não traz benefícios. É deixar rolar, vai piorar ou continuar igual, incomodando.

O tratamento é buscar conseguir resolver dentro de ti. Pra isso é preciso trabalhar. Mudar a si mesmo, a sua situação. Encarar de frente o problema procurando soluções. Secar entre os dedos ou manter a mente quieta e o coração tranquilo.

Nem sempre a gente quer quem nos valoriza, quem pode nos dar o que sonhamos.

Voltando a frieira.

Eu acho que a melhor estratégia, como pra quase tudo na vida é método científico.

Identificar qual o tema que nos aflige, qual a justificativa pra isso acontecer, qual o problema que gera, possíveis soluções para isso, teste. Das hipóteses levantadas escolha o melhor caminho para solução, que pode incluir várias estratégias.

Novamente sobre a frieira.

A temática é doença e saúde. Isso acontece porque fomos infectados e/ou propiciamos o ambiente ideal pro bichinho se desenvolver. O problema é que é um fungo, pode se espalhar, dá coceira, machuca, etc. Como solucionar? Há algumas hipóteses.

1. Deixa como está, esperando que vá embora.

2. Encara o problema, sofre, sente que não devia estar acontecendo, que tu não merece isso, que tu é tão bom, porque que foi sorteada com isso? Se joga na cama e chora. Por injustiça, por ser vítima, por não ter o que merece etc, etc.

3. Identifica o problema e percebe que isso só aconteceu contigo ao invés de com aquela outra pessoa que também anda descalça porque a frieira não sabe o que está fazendo.

4. Percebe que não te faz bem, trata a frieira como ela é, uma doença, um fungo, um parasita, algo que não merece teu pé e trabalha pra não ter mais ele.

Mas como fazer isso?

  1. Secando os pés, passando pomadas e cuidando onde pisa.
  2. Xingando a frieira pra ela se colocar no lugar dela e sair do seu pé.
  3. Fugindo dela, evitando olhar e fazendo blasé quando o encontro for inevitável, quando ela te causar uma coceirinha.

Se não seguir passos bem básicos, pode te perder. Como em qualquer projeto.

E depois que se perde, capaz até de achar que frieira não tem cura.

Relacionamentos são assim.

Não deixe de caminhar por causa da frieira. Não deixe de ir ver um lindo por do sol porque pode pegar fungo. Se proteja mas não se prive.

Seja mais que a frieira! Ela não merece tanto temor. Normalmente só causa uma coceirinha que logo passa

Insistir na coisa certa(?)(!)(.)

A vida é feita de contatos, vivências e aprendizados

É feita de dissabores, opacitude.

Composta de cores, brilho.

Aquarelável.

 

Para (sobre)viver temos que seguir em frente

Com as armas que escolhermos, para embates que podemos ou não fugir

Cabe a cada um armar-se para cada jornada

Seguir em frente bem, depende só da força e caminhos escolhidos

 

Numa encruzilhada onde decidimos o rumo a seguir

Por ali verdes árvores, pássaros, rios e um caminho leve, feito pluma ao léu

Por aqui, escuridão, clima denso, abafado, escondido e tumultuado

E o caminho certo é aquele que deixa teu coração em casa. Em cada dor, um aprendizado.

 

Se tua alma pesa, funesta, entristecida

Não vá para festa do dia perfeito

Porque lá tua dor multiplicará, será realçada e cristalizada

 

Se a aura é leve, rosácea e infantil

Não vá para as brumas, para o enriste, para o buraco

Porque teus dons, tua força e teu ser fenecerá

 

Não é ao redor que tem que bucar a paz

Mas na harmonia. Do eu com o entorno. Do sou com o estar

Ser o contrário de si é como usar roupa diferente na multidão.

 

Aninha teu coração junto ao ambiente que tem a ver contigo, e brilhará mais

Joga tua alma no oposto e afundará.

Não há como ter paz e sucesso a não ser em ti. O meio só impulsiona tudo.

Faço de conta que acredito

Sorrio a contradito sabendo a real

Não embarque nessa de esperta, querida

Sei o que se passa no meu quintal

 

Não aches que o silêncio é cordato,

Não pense que o sorrido é adendo

Eu sinto na pele aquilo que fazes

Sangro aos poucos sofrendo

 

Quando chegar o dia do fim, não finjas surpresa

Em cada detalhe, em cada ofensa

Estás minha justificativa. Não bobo, não desatento. Fui.

Não deixe que o medo de dias cinzas não te deixem aproveitar a primavera da vida.

Só há sol pra quem se arrisca.

Respirar, viver, sentir e querer são complementares.

Sentir é pra quem vai e é do contra.

Contra a corrente, contra o humor, contra vontade.
O passado marcou, doeu, mas ele é isso. Passado.

O que já não é mais. Nunca mais será.

Logo amanhecerá. E de novo e de novo…

Fecha os olhos e espera, criança. O amanhã virá.

P.S. Quando foi o último sono inteiro? O último respirar sossegado?

Quando foi que deixei de acreditar? Quando deixou de ser?

Porque tantas perguntas? Porque não descansar? Chega de dores. Chega.

Faço de conta que acredito

Sorrio a contradito sabendo a real

Não embarque nessa de esperta, querida

Sei o que se passa no meu quintal

 

Não aches que o silêncio é cordato,

Não pense que o sorrido é adendo

Eu sinto na pele aquilo que fazes

Sangro aos poucos sofrendo

 

Quando chegar o dia do fim, não finjas surpresa

Em cada detalhe, em cada ofensa

Estás minha justificativa. Não bobo, não desatento. Fui.

Sob a luz da lua, o tilintar dos grilos, debaixo do sereno.

O vento frio deu lugar ao silêncio.

Quieta alma, atenta ao longe.

Vulgar torpor dos dias de pós chuva.

Agrega muito ao coração sozinho.

Imita a vida que não quis ser conjugada.

Inerte corpo, sedenta luz. Escuridão incalta.

Serpenteia o caminho dos que não saíram hoje.

Sem copos, sem preces, sem sono ou sorte.

Aos deuses a glória de estar aqui, ali e lá.

Por agora penso, será que é? Nada foi?

Gritos na noite nem sempre escutados.

Corrói o viver, inunda as calçadas.

Seja aquilo que não sabe, não vê ou toca.

E hoje a conta dos infortúnios repetidos esvaem, corroem.

Sorriso sombrio engole os passos em direção a leste.

Vai vento, ressoa suave.

Faz destes dias os unicos completos.

Assim o ditado da incompletude se desfaz.

Renova, Reviva, Recomece e Ressonhe.

 

 

Sou artista, o poeta, o cantor, o ator. Por isso depois que a verdade cair sobre mim, a transformarei.
Não em mentiras, mas em fachos de luz, de riso, de choro.
O indizível será ressignificado em cores, em sons e sensações.
Farei com que isto se espalhe. Tocarei os corações, serei a ponte até a alma.
Através de mim, todos serão verdade. Sem o saber, sem o dizer.
O único caminho é aquele que não se parece com tal. Para tocar a alma é preciso atravessar o escudo do desacreditar.
E para fazer-se tocante, para exercer o tocar. Somente se transformando.
Transformar-se em arte. Sendo artista. Sendo só coração.
A verdade está no sentir-se. No permitir-se. E pra quem o consegue, essa não é uma opção. É o único caminho.
***
A verdade vem. Atinge. Transforma. Ressignifico. Espalho. Toco. Mudo os outros.

 

“Entre uma subida e outra senti o vento frio do morro, vindo de uma fonte e lá longe, olhei e no alto de uma árvore um pássaro me olhava. Eu senti paz, o cansaço dos mais de 80 km percorridos tinha desaparecido e senti com vontade e força de correr. E assim fiz, sorrindo e respirando tanto ar que achei que nem era possível. Aqueles dias ouvindo tantos relatos de fé, interagindo com tantas pessoas acreditando e só pude finalmente entender do que falavam quase no final. Contavam aquilo que eu sentia agora. Completude. Interação com o ambiente. Um calor no peito, alívio na alma e força. Que vem de não sei onde.”

Experiência nova.
 
Hoje escrevi um comentário numa foto. E antes de publicar eu li. Aí reescrevi, e li novamente e aconteceu o inacreditável. Eu deletei e não comentei.
 
Parece pouco, mas numeremos.
 
1. Re-li algo antes de postar.
2. Re-escrevi buscando melhorar.
3. Reavaliei a frase.
4. Decidi não escrever, coloquei o cancelar.
 
Parece pouco, mas a verdade é que faz parte de um processo maior. Não me expus, não fui sincero, não fiz o que queria. Acho que estou mudando, rumo a um lugar mais seguro onde não mostrando fraquezas não me fortaleço. Talvez seja besteira.