Faço de conta que acredito
Sorrio a contradito sabendo a real
Não embarque nessa de esperta, querida
Sei o que se passa no meu quintal
Não aches que o silêncio é cordato,
Não pense que o sorrido é adendo
Eu sinto na pele aquilo que fazes
Sangro aos poucos sofrendo
Quando chegar o dia do fim, não finjas surpresa
Em cada detalhe, em cada ofensa
Estás minha justificativa. Não bobo, não desatento. Fui.