“Entre uma subida e outra senti o vento frio do morro, vindo de uma fonte e lá longe, olhei e no alto de uma árvore um pássaro me olhava. Eu senti paz, o cansaço dos mais de 80 km percorridos tinha desaparecido e senti com vontade e força de correr. E assim fiz, sorrindo e respirando tanto ar que achei que nem era possível. Aqueles dias ouvindo tantos relatos de fé, interagindo com tantas pessoas acreditando e só pude finalmente entender do que falavam quase no final. Contavam aquilo que eu sentia agora. Completude. Interação com o ambiente. Um calor no peito, alívio na alma e força. Que vem de não sei onde.”